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Manutenção elétrica: de quem é a responsabilidade no condomínio?


Fonte: www.blog.solutionservices.com.br

Nada dura para sempre. E quando falamos de um condomínio, é de extrema importância que tudo receba sua devida manutenção, principalmente as instalações elétricas.

Segundo os especialistas, a estimativa é que as instalações elétricas de um empreendimento tenha durabilidade de, aproximadamente, 30 anos. Porém, como já era de se imaginar, toda a demanda por energia elétrica evoluiu muito dentro desse período de tempo. Um exemplo disso são os chuveiros: nos anos de 1980, um chuveiro comum tinha potência de 1.800W, hoje a potência de um chuveiro pode chegar a 6.000W.

Com isso, podemos calcular que é comum que alguns condomínios ainda contem com instalações um tanto ultrapassadas. Mas, afinal, quem no condomínio é responsável por cuidar da manutenção elétrica? Seria o síndico, os moradores ou a empresa administradora? Continue a leitura deste post e descubra!

Manutenção elétrica: de quem é a responsabilidade no condomínio

De quem é a responsabilidade de cuidar da manutenção elétrica?



Ao ocupar o cargo de síndico para fazer a administração do condomínio, a pessoa se torna co-responsável pela segurança dos moradores. Por isso, é responsabilidade do síndico e também dos administradores tratar a questão da manutenção elétrica dos prédios com muita seriedade e atenção.

A Procobre — uma instituição que realiza estudos e pesquisas sobre o uso do cobre em toda a América Latina — desenvolveu um guia da Norma Brasileira de Instalações Elétricas chamado NBR-5410. Trata-se de uma norma técnica que já existe há mais de 70 anos, mas que ainda é desconhecida por muitos profissionais da área.

Esse guia é de compreensão bem fácil e pode ser encontrado para download no site da Procobre. Ainda no site, é possível, a partir de algumas perguntas, avaliar como anda a qualidade e a segurança da instalação elétrica da sua casa e saber se é necessário ou não contratar um eletricista.

Entretanto, no caso de condomínios, não adianta que cada morador verifique o seu quadro de luz, a fiação e os equipamentos utilizados no seu apartamento se toda a instalação do prédio estiver fora de ordem.

Manutenção preventiva: quando fazer?



A manutenção preventiva das instalações elétricas do condomínio deve ser feita com frequência — uma vez por ano seria o ideal. Essa manutenção preventiva, além de prevenir os riscos que um sistema desgastado pode oferecer, ainda apresenta economia para o condomínio.

Por isso, é importante que o síndico faça um histórico das contas de energia do condomínio para ficar de olho no consumo e se ele vem aumentando sem motivo aparente — o que pode ser o primeiro indício de problemas na parte elétrica. Também é interessante que, nas assembleias de condomínio, o síndico alerte aos moradores sobre essa atenção com suas contas de energia.

Essa é a melhor forma de evitar problemas na rede elétrica do condomínio. Realizar alguns procedimentos básicos como reapertos de terminais e a limpeza dos contatos já pode prevenir uma série de problemas. Também é interessante realizar a troca dos equipamentos quando o prazo de vida útil estiver se esgotando — mesmo que não estejam quebrados.

É muito importante que se crie essa cultura de manutenção, pois sai muito mais em conta e dá muito menos trabalho manter do que consertar. Por isso, é interessante que o síndico e administração do condomínio entrem em contato com o um eletricista para fazer a manutenção periódica.

Além disso, é importante alertar o zelador do condomínio para as vistorias no prédio — a verificação de componentes e da distribuição do sistema elétrico.

Quais são riscos de não fazer a manutenção elétrica?



Um circuito antigo e desgastado pode oferecer uma série de problemas ao condomínio. O mais comum e que acontece inicialmente é o consumo em excesso de energia, que pode pesar no bolso de todos que habitam o condomínio.

Outros problemas ainda maiores são os riscos oferecidos à segurança do condomínio. Um sistema elétrico desgastado pode causar fuga de corrente, curto-circuitos, descargas de energia — que podem até matar uma pessoa — e incêndios. Daí a importância de se fazer a manutenção.